O administrador da Recial lamentou hoje o derrame de 10 mil litros de óleo num efluente do rio Lima, em Viana do Castelo, e garantiu que tudo fará para mitigar a poluição originada pela rutura de tubagem da fábrica.
“Isto não pode acontecer. Estamos consternados com esta situação e não queremos que se repita. É grave e vamos até às últimas consequências para resolver o problema. Precisamos de ter tranquilidade e continuar a garantir os postos de trabalho que garantimos há 14 anos”, afirmou à agência Lusa, Rui Pinheiro.
Em causa está a poluição com “1,5 quilómetros de extensão, entre o ponto do derrame e a foz do rego da Peitilha, que desagua no rio Lima”, atingindo aquela linha de água com uma “espessa camada de óleo”.
O administrador da empresa de transformação de sucata em lingotes de alumínio explicou que “a rutura ocorreu na tubagem que transporta o fuel pelo interior da fábrica instalada na zona empresarial de Lanheses, e que emprega 35 pessoas.
O responsável adiantou que a rutura deverá ter sido causada por “pressão do próprio combustível” e que o derrame terá começado no final do último turno de produção, a partir das 22:00 de sexta-feira, e até às 07:00 de sábado, altura em que foi detetada pela equipa de manutenção da unidade.
Face aquele “período tempo”, o sistema designado de “redundâncias”, constituído por duas cisternas que controlam as fugas, não foi suficiente para conter o combustível que entrou no coletor da empresa, derivou para o sistema de águas pluviais e acabou derramado no rego da Peitilha.
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